Neste momento das nossas vidas
E no estado em que a sociedade vive
O que move um professor
Para ser diretor?
Como diretor estará certamente
Quase sem autonomia
Entre as imposições governamentais
E a gestão administrativa e pedagógica
Da comunidade escolar …
Estará dentro da linha do programa governamental?
Ou procurará lutando
Criar os melhores ambientes pedagógicos de aprendizagem?
Apoiará mais quem trabalha em projetos inovadores?
Ou quem faz o seu horário certinho, cumprindo a quadrícula?
Quererá apenas ter poder pelo poder?
Ou procurará decidir e organizar a gestão das aprendizagens
Ouvindo, debatendo e valorizando
os contributos que evidenciaram
promover mais sucesso
e envolvimento da comunidade escolar?
e envolvimento da comunidade escolar?
Na sua “carta de intenções”
Estará defender aprendizagens de sucesso
Para todos?
Ou vários escalões de aprendizagem?
Valorizará aprendizagens formatadas por gavetas
Ou aprendizagens críticas, plurifacetas e interligadas?
Estas questões levantam-se-me
Porque, ao longo da minha carreira docente
Sempre lutei por “um ensino público de qualidade”
E a esta frase que já
parece um chavão
Atribuo o sentido de formar jovens
Capazes de interligar saberes, criticar
Participar e desenvolver a sociedade…
Para mim
É indispensável
Que os jovens que saem das nossas escolas
Sejam capazes de muito mais que sobreviver
E se tornem em adultos críticos, participativos
Que incrementem a cultura e os saberes.
Será que o professor ou professora
Que vai para diretor ou diretora
Também pensa assim?
Tina Gregório
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